sexta-feira, 19 de março de 2021

O Rei Leão - Peças Perdidas - Capítulo 8

...


Era uma vez, não há muito tempo, numa floresta não muito longe das Terras do Reino, um pequeno mandril.

Seu nome era Uzushi.

Esse pequeno mandril brincava e olhava para o mundo diferente de qualquer outro animal.


O mundo parecia ser mais colorido, mais interessante para Uzushi.

O pequeno primata ficava horas distraído com coisas simples como formigas e outros insetos.

As plantas, os animais, a água, o céu, tudo o intrigava. Ele sentia-se fascinado por coisas que para alguns, eram banais.

E bem... foi assim que ele recebeu seu nome, Uzushi, mandril louco.

O pequeno não entendia a razão de ter aquele nome, na verdade, ele nem sabia direito o que ele queria dizer, mas em breve ele descobriria.


Uzushi nasceu na Floresta Mateso, um lugar cruel e impiedoso, onde só os mais fortes sobrevivem e bem, podemos dizer que Uzushi não se adaptou e seus pais, fazendo jus aos costumes de Mateso, tiveram de expulsar o pequeno, disseram que aquele não era seu lugar. 


O filhote inteligente, porém ingênuo não entendeu o motivo, tentou questionar mas seus pais acabaram dando as costas para ele.

Uzushi não sabia o que fazer nem para onde ir, mas os habitantes dali mostraram para ele que aquele não era seu lugar e o forçaram a sair de sua floresta com pedras, gritos e insultos que nenhum filhote merecia ouvir, mas bem, ele estava em Mateso.


Talvez você, meu caro ouvinte, esteja se perguntando: já que Mateso é um lugar tão horrível assim, por que os animais simplesmente não saem de lá?

Bem, essa é mais uma das muitas maravilhas de Mateso. A floresta é um labirinto completo, daqueles que você não sabe onde começa e nem onde termina. Quem nasce lá, costuma morrer por lá.

Mas Uzushi não tinha escolha, teria de enfrentar Mateso. Um pequeno mandril, contra uma floresta de espinhos e rochas enormes, repleta de animais famintos.


Por dias Uzushi vagou sem rumo algum, em meio aqueles aterrorizantes espinhos que não permitiam a entrada de luz naquele lugar. A floresta havia deixado suas marcas em Uzushi e o pequeno filhote possuía diversas feridas abertas em sua pele. A fome começava a castigá-lo e apenas os pequenos insetos não conseguiam mais saciar o primata.

Foi então que o pobre animal se jogou no chão e desistiu de lutar, ele sabia que em breve seu fim chegaria, de uma forma ou de outra.

Deitado ali, ele apenas esperava que outro animal ou a própria fome colocasse um ponto final naquele sofrimento... que ironia.


O pequeno primata olhou para os lados e avistou um buraco. "Porque não entrar ali e apenas dormir para nunca mais acordar?" O filhote perguntou-se.

Procurando por outras opções, o mandril desviou seu olhar para o outro lado, e avistou algumas velhas conhecidas, as formigas. Vendo os pequenos insetos, Uzushi acabou por se lembrar de quando ainda tinha uma família, mas com isso também veio a raiva.


— Isso é tudo culpa de vocês! - esbravejou Uzushi disparando socos contra as pequeninas.


Após uma luta muito injusta e unilateral, Uzushi se cansou e se jogou novamente no lugar em que estava deitado antes.

As formigas por sua vez continuaram seu trabalho.


Uzushi sentiu uma forte dor de cabeça, algo estava para acontecer e ele sabia disso. O fim daquele sofrimento talvez?

O primata não queria pensar, inconscientemente apenas voltou a olhar para os pequenos insetos e podemos dizer que eles foram sua salvação, ou talvez não.

Enquanto observava a trilha que as formigas formavam, um feixe de luz atingiu seus olhos.


— Uma saída! - disse ele.


Um pequeno túnel formado em uma rocha pelo qual as formigas atravessavam. O túnel era pequeno, mas tinha o tamanho suficiente para que, com algum esforço, ele escapasse.

No momento em que se levantou, uma voz produziu um calafrio no animal.


— Onde pensa que vai pequenino? - disse um leopardo que espreitava o primata já há algum tempo.


O pequeno correu e se esforçou ao máximo para subir em um espinheiro.


— Não precisa ter medo, você parece cansado, o que acha de descansar um pouquinho? - falou o animal num tom maligno enquanto lambia o sangue do primata que havia escorrido pelos espinhos.


— Me deixe em paz - o pequeno gritou apesar de estar fraco.


— Já que você não quer descer, eu posso esperar - falou o leopardo se deitando e observando atentamente a qualquer movimento do filhote.


Se passaram horas e o Leopardo não se retirou dali, apenas adormeceu.

Uzushi por outro lado, continuava ofegante, assustado e tentando pensar em uma saída daquela cilada.

A cabeça do pequeno fervilhava enquanto ele se esforçava para ter alguma idéia, até que novamente as lembranças de sua família voltaram para perturbá-lo. Lembrou de sua mãe cuidando para que ele não saísse de perto, de seu pai o protegendo... “Espere um pouco…” o filhote pensou. Seu pai era o responsável pela proteção da família e ele tinha um instrumento, algo parecido com um cajado...


— Essa é a solução! - gritou o pequenino, esquecendo que seu inimigo estava bem ali.


— Já chega! - exclamou o leopardo despertando - Você vai sair daí de um jeito ou de outro! - O animal enfurecido começou a balançar o espinheiro.


Era impossível ficar lá em cima, era como tentar se equilibrar em uma corda bamba em meio a um terremoto. Uzushi tinha de colocar seu plano em prática agora.

O filhote quebrou o galho mais grosso do espinheiro que conseguiu, se pôs em posição de ataque, empunhou sua "lança" e pulou com ela em cima do leopardo.


O pequeno se chocou contra o chão e tudo escureceu. Ele havia desmaiado. Após recobrar os sentidos, Uzushi se levantou e não acreditou no que viu, ele havia derrotado o leopardo, sua "lança" havia atravessado uma costela do animal em um golpe letal.


O filhote não ficou ali por muito tempo. Com o pouco de energia que havia lhe restado, Uzushi se esgueirou até a passagem que as formigas haviam o mostrado e engatinhou até sua liberdade que... bem, foi uma verdadeira surpresa.


Assim que saiu daquele labirinto que conhecia como lar, o chão sumiu, Uzushi despencou morro abaixo e acabou caindo no chão, mas dessa vez sem energia e nem vontade para levantar. A vida havia golpeado o mandril novamente e dessa vez ele havia se entregado. Em pouco tempo os abutres chegaram, seria esse o fim de Uzushi?


Talvez fosse... mas não é aqui que essa história termina.


De repente Uzushi foi acordado por um cheiro familiar, teria a sua família vindo o resgatar? Reunindo coragem para abrir os olhos, um reflexo azul ofusca sua visão.

Curioso, ele rapidamente se força a se levantar mas é gentilmente impedido pelas mãos de outro animal.


— Aclame-se filhote, você está seguro agora, beba isso - o ser misterioso o disse.


Agora ele conseguia vê-lo, era outro mandril, de pelo pálido e azulado, com uma barba marrom contornando seu rosto, além das cores vibrantes no seu rosto e também tinha… uma cauda? Mas que tipo de mandril tem cauda? Pensou Uzushi.

Ele o oferecia um coco partido com algum tipo de líquido dentro. Ingênuo e curioso o pequeno pegou o recipiente e observou o líquido que havia ali dentro.

Era estranho, ralo e amarelo, mas Uzushi estava morrendo de sede.

Após se "deliciar" com a bebida, Uzushi começou a responder a enxurrada de perguntas do mandril adulto. Claro que muitas delas ficaram sem resposta, afinal, Uzushi era pouco mais que um filhote. Após o interrogatório o primata mais velho finalmente se apresentou: — Eu me chamo Rafiki pequeno, e vou cuidar de você - falou segurando a mão do pequenino e se pondo a andar.


(...)


Várias estações se passaram e o pequeno filhote de mandril, tornou-se um animal grande e saudável. Logo após ter adotado Uzushi como seu aprendiz, o jovem Rafiki notou que ele havia herdado muitas coisas de Mateso. Mas decidiu tentar ajudá-lo a se libertar daquela personalidade e com o tempo, notou o potencial do jovem para sucedê-lo e o iniciou nos caminhos dos Mjuzi Reais.

No começo, Uzushi não entendeu o propósito daquele serviço. Por que ele deveria ajudar animais que simplesmente eram seus inimigos por natureza?

Foi então que Rafiki apresentou ao jovem o Ciclo da Vida.

O primata mais novo ouviu, pensou, perguntou e questionou. Nem tudo sobre esse tal Ciclo da Vida fazia sentido para ele, até porque, no lugar de onde ele vinha não existia nada disso.

"Mas talvez fizesse sentido", raciocinou o primata, afinal aquele lugar funcionava bem melhor do que sua velha casa e foi Rafiki quem o resgatou, então era melhor não discordar.

A cada dia Uzushi aprendia mais com Rafiki e adquiria mais conhecimento, em breve, Rafiki poderia finalmente descansar sabendo que teria alguém capaz de lhe suceder. 

Porém ainda restavam traços de Mateso no mandril e isso fez com que, enquanto crescia, ele estivesse sempre se metendo em encrencas, porém Rafiki foi paciente, e vez após vez, o ajudou a aprender com seus erros. 

Com o tempo Uzushi até criou algumas amizades, entre elas estava Scar, que na época se chamava Askari, homenageando o líder da primeira Guarda do Leão. Mas nem todos animais confiavam no mandril, e Rascal, o leão de melhor visão da Guarda do Leão, estava sempre de olho no mandril e logo criou um forte preconceito por ele.


Apesar de tudo, Uzushi se manteve lutando contra sua personalidade e seus instintos "selvagens" fazendo tudo o que podia para agradar Rafiki, que havia se tornado como um pai para o mandril.

Após muito esforço parecia que não havia mais nenhum vestígio de Mateso em sua personalidade, e Rafiki, a fim de comprovar isso, decidiu dar uma tarefa a Uzushi. Quando Rafiki o levou para conhecer as Terras Profundas, Uzushi não havia se dado muito bem cercado pelas zebras ultra animadas dali.

Então para comprovar o progresso de seu aprendiz, Rafiki o mandou buscar algumas ervas nas Terras Profundas. Uzushi aceitou prontamente, afinal ele aproveitava toda oportunidade que tinha para provar seu valor a Rafiki, e assim partiu em busca das plantas.


No caminho, Rascal avistou o mandril e como de costume, decidiu segui-lo a distância para descobrir o que ele estava "aprontando".

O mandril continuava sua caminhada animada sem qualquer suspeita de que era seguido. Em pouco tempo, Uzushi chegou ao destino e infelizmente foi recebido muito calorosamente pelas zebras que se aproximavam saltitantes. Uzushi se esforçou para ignorar a algazarra e a proximidade das zebras, foi então que ele notou que as ervas estavam bem a sua frente. No momento em que se abaixou, um filhote de zebra se aproximou.


— Você não quer brincar com a gente? - falou a pequena com seu melhor sorriso.


— Não, obrigado - falou o mandril tentando manter a calma.


Enquanto se colocava a andar para sair daquele lugar o mais rápido possível antes que explodisse, a zebra se aproximou novamente de Uzushi, dessa vez mais próxima ainda.


— Por que não? - disse a zebra pulando e derrubando as ervas que estavam na mão de Uzushi acidentalmente - opa.


— Porque não! - falou Uzushi bufando e recolhendo novamente as ervas do chão.


- Por favooor… - dizia a zebra se atirando em cima de Uzushi.


Num movimento instintivo, Uzushi usou seu cajado para impedir que a zebra o atingisse e a jogou contra o chão. A pequena acabou se machucando e fugiu chorando para a floresta. As zebras que estavam em volta correram assustadas junto com ela.

Uzushi ficou por alguns segundos espantado com sua reação e sentiu um calafrio rastejando por sua espinha, mas decidiu sair daquele lugar o mais rápido possível.

O que ele não sabia é que não haviam sido apenas as zebras que viram aquela cena, Rascal também estava à espreita, mas não só ele, um ratel também havia visto o que tinha acontecido e se aproximou de Uzushi.


— Você deu um jeito naquelas zebras hein? - falou o ratel tentando acompanhar o ritmo de Uzushi - eu não aguentava mais aquele "brincar e pular, brincar pular" - falou o animal imitando as listradas.


Uzushi o ignorou e continuou andando, mas o ratel continuou o seguindo.


— Ei cara, eu tô falando com você - disse o ratel tentando chamar a atenção do primata.


O mandril apenas permaneceu calado.


— Vai me dizer que você tá com medinho de umas zebras? - questionou o texugo do mel.


— Me deixe em paz - falou Uzushi.


— Eu sabia, você não passa de covarde que se deixou levar pela emoção.


— O que você disse? - questionou Uzushi com a raiva lhe tomando a noção.


— Além de medroso você é surdo - disse o ratel num tom displicente - você não passa de um covarde!


Nesse momento o semblante de Uzushi inflamou e o primata perdeu completamente o controle.


— Vamos ver quem é o covarde então - falou Uzushi empunhando o cajado pontiagudo e preparando-se para atirá-lo contra o ratel.


Quando o mandril já lançava o cajado, Rascal pulou contra Uzushi impedindo que ele acertasse o ratel, que saiu correndo. Em seguida, Rascal partiu o cajado de Uzushi.


— Você deve ter ficado louco - falou o membro da Guarda.


— Ele quem começou - disse o mandril se recompondo.


— Típico Uzushi, típico - retrucou o leão - vamos o que Rafiki vai achar disso - falou o leão antes de sair em direção ao Baobá do mandril mais velho.


Uzushi apenas olhou para o rastro de poeira que o leão deixou para trás. Não tentou impedi-lo. Ele sabia que estava errado, mas também sabia que não era o único culpado.

O mandril se sentou desolado, e com uma decisão a tomar: aceitar a culpa e tentar recuperar novamente a confiança do mestre que havia se tornado como um pai para ele, ou deixar que a raiva, o ódio e a vingança o dominassem. Não sabemos ao certo o porquê, mas a verdade é que todos nós decidimos o que iremos nos tornar por meio de nossas escolhas, e Uzushi, talvez influenciado por sua criação, seus traumas ou sua origem, decidiu alimentar o ódio e a vingança que havia dentro de si.

O mandril teve de lidar com a dor de ver seu instrutor, Rafiki, nunca mais olhá-lo da mesma forma e quando pensamos que as coisas não podem piorar, elas pioram.


Numa bela manhã, um casal de primatas apresentou a Rafiki um filhote, seu nome era Makini.

Todo o ódio que Uzushi havia acumulado fez com que sua mente criasse a fantasia de que Rafiki estava a procura de alguém para substituí-lo.

Essa foi a gota d'água. Estava na hora de colocar em prática seu plano de vingança.


Certa noite, Uzushi invadiu a árvore na qual o casal de mandris estava e sequestrou a filhote.

Uzushi levou a pequena até as Terras Sombrias. Porém como de costume, Rascal o vigiava. Quando chegou lá, Uzushi apenas parou com a mandril em seus braços e esperou. Em pouco tempo, Rascal chegou ao local.


— Você nunca vai aprender não é? - perguntou o leão — Não sei como Ahadi ainda não o exilou.


— E você nunca vai deixar de ser enxerido? - respondeu o mandril. 


Rascal correu até Uzushi para salvar a filhote, mas o que ele não sabia era que estava prestes a cair em uma armadilha. Ao passar por uma pilha de folhas, o chão cedeu abaixo do leão que caiu em um buraco.


— Você não é tão esperto assim — falou o mandril.


— O que acha que está fazendo? - perguntou Rascal.


— Você verá - disse o mandril se afastando e deixando Makini de lado.


Em pouco tempo, Uzushi voltou com um galho em chamas na mão.


— Não faça isso Uzushi! - o leão ordenou.


— Não devia ter me seguido Rascal - disse o mandril jogando o galho dentro do buraco.


— Seu louco!


Em poucos instantes as chamas inundaram o buraco onde o leão estava e Rascal deu seu último rugido.

Por alguns instantes Uzushi continuou observando o buraco em chamas, como se algum pingo de sanidade gritasse dentro de sua mente, mas novamente o ódio o dominou, fazendo com que ele voltasse o olhar para a filhote.


— Acho que você não deveria ter visto isso - disse Uzushi para a pequena mandril - você até que é uma filhote bonitinha, é uma pena...


Assim que terminou de falar, Uzushi pegou a mandril nos braços e se preparou para jogá-la no buraco em chamas, mas antes que a soltasse, uma voz o impediu.


— Não faça isso! - gritou Rafiki se aproximando do aprendiz - não precisa ser assim Uzushi.


— Você me substituiu Rafiki! Por que eu deveria te ouvir?


— Eu não te substitui rapaz, você ainda é meu aprendiz, pare com isso e nós vamos curá-lo desse mal.


— Eu não preciso ser curado! - falou o primata ameaçando atirar a filhote.


— Apenas deixe a filhote em paz garoto, ela não fez nada - disse Rafiki tentando acalmar Uzushi.


Uzushi refletiu por alguns segundos.


— Você está certo, não é culpa dela, é culpa sua! - vociferou Uzushi deixando a filhote de lado e partindo contra Rafiki.


Rafiki se recusava a lutar contra o seu aprendiz, e Uzushi obstinado pelo ódio, partiu para cima do mandril mais velho armado apenas com suas mãos e dentes.

Em algum dos golpes Uzushi derrubou Rafiki, e o mandril mais velho foi obrigado a se defender e acabou ferindo o ombro de seu aprendiz, acidentalmente perfurando-o com seu cajado.

O jovem caiu contra o chão e observou Rafiki correr até Makini.


— Você deveria ter me deixado morrer! - gritou Uzushi em meio a raiva, a dor e ao choro.


— Eu te salvei.


— Você me condenou! Eu preferia ter sido devorado pelos abutres.


As chamas se alastraram e acabaram criando uma barreira entre Rafiki e Uzushi.


— Eu te odeio! - gritou o mandril revoltado e com sua raiva podendo ser sentida em cada uma de suas palavras.


— Eu sinto muito Uzushi - respondeu Rafiki.


— Torça para que você não cruze meu caminho novamente Rafiki, apenas torça - disse Uzushi partindo em meio a escuridão daquela noite para o lado oposto de Rafiki.


Essa é a história do aprendiz de Rafiki, o mandril louco… A história de Uzushi.


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Continua...

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Eaí o que acharam do estilo um pouco diferente desse capítulo? Pegaram as referências? Espero que ele tenha clareado um pouco a história do Uzushi. Bem, eu não sei fazer notas finais muito bem, então eu acho que por hoje é só. 


Até a próxima!


NOTAS


- Uzushi significa louco, traição, desertor em Suaíli


- Mateso significa sofrimento em Suaíli

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Feat. Akili Lion

6 comentários:

  1. Tadinho do Uzushi, sendo chamado de louco apenas por enxergar beleza em coisas que passam despercebidas. Se ele é louco, eu sou esquizofrênica.

    Primeiro um leopardo depois despencar de um penhasco, que sequência azarada.

    Oloko como que o Uzushi conseguiu derrubar um filhote de zebra??

    Eu sei que não sou tão experiente para montar criticas, mas tem uma coisa que achei que seria interessante apontar. Não tem problema caso não concorde comigo.
    A ideia de origem para o Uzushi é interessante, porém, mais especificamente na Complicação, na parte que Uzushi tenta atacar o texugo do mel e acaba por ser impedido por Rascal, que foi contar para Rafiki o que aconteceu e isso fez aflorar todo o colapso psicológico de Uzushi. Infelizmente acho que essa parte da história acabou por ficar um pouco inconsistente.
    Uzushi tinha noção do certo e errado, mas, de forma muito rápida simplesmente decidiu seguir a direção do errado, foi tipo, como se ele só tivesse piscado os olhos.
    No início a história estava bem descrita, porém, nessa parte em específico teria sido interessante aprofundar um pouco mais na mudança psicológica do Uzushi.
    A história teria demorado um pouco mais para sair? Teria, mas mesmo assim seria interessante.
    Relembrando, a ideia não é ruim, ela é ótima, me desculpe caso em alguma momento eu tenha soado rude ,u,

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    1. Ser diferente em Mateso é complicado...

      Sobre a crítica, nós concordamos plenamente, a profundidade dos personagens, num nível psicológico, é algo que nós realmente temos que melhorar. Eu acho que talvez tenha sido porque história tinha muitas quebras de tempo e acabamos exagerando ( O que era para ser um arco negativo acabou virando uma queda livre O_o ). Mas obrigado pela crítica, pode ter certeza que nós vamos nos lembrar das sugestões no próximos capítulos. Como já dizia Akili Lion, “no próximo a gente compensa kkkk”.

      Muito obrigado por estar lendo e comentando, te espero lá!

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  2. Nossa faz tanto tempo que não leio mds
    Esse Cap-flashback foi tudo de bom hein, adorei ver o backstory do Uzushi e ainda mais momentos do Rafiki :DDD

    Eu tbm concordo com a Kakau, kfaskfa ele ter escolhido o ódio poderia ter sido depois da narrativa mostrar a reação de Rafiki com ele, provavelmente decepcionado? Eu imagino que ele reagiria assim, e tipo, ver ele desse jeito, depois que Uzushi quebrou a confiança entre eles e magoou Rafiki, quebraria Uzushi, e por isso ele escolheria o ódio.

    É só uma crítica, não é pra vocês mudarem nada até porque quem sou eu pra dizer isso neh dkasfkajge tá mais uma coisa que eu acho que vocês podem melhorar no futuro e tals :)

    Eu sei que faz meses que isso foi postado mas eu espero que vocês voltem logo com mais capítulos, eu adoro essa história e ela merece mais visualização!!

    Aguardando...

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    1. Olá!!

      Finalmente consegui tirar um tempo para dar uma passada aqui no Blogger, já fazia bastante tempo.

      Mas quando o Nafasi me disse que haviam comentários novos eu precisei vim ver com meus próprios olhos kkkk

      Vocês não sabem a felicidade que me dá saber que ainda estão interessados na história.

      No momento nós não estamos escrevendo. Não por um motivo, mas vários (no meu caso Enem, Curso, 3° ano e tudo mais) e isso acaba tornando um pouco difícil dedicar tempo a escrever.

      Mas é algo que eu pretendo voltar a fazer, foi um hobby que eu descobri e passei a amar (e tudo graças a pandemia). Não vou prometer datas como costumava fazer antes, até porque sei que não cumprirei, mas posso prometer que em algum momento voltarei.

      Outro objetivo desse comentário é mostrar para vocês que ainda estamos aqui kkkk
      Apesar de se já terem passado meses desde a última publicação (meu Deus, como o tempo voa). Jamais poderíamos esquecer dessa comunidade incrível que descobrimos aqui no Blogger e esperamos que não esqueçam.

      Muito obrigado por comentar Karla!

      Espero que em breve possa ler mais de seus comentários nos próximos capítulos.

      Até logo...

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  3. Oh vey, some não. Tu ta off à mó cota. Eu sei que têm escola e etc, só que sua fanfic faz falta. Espero que voltem logo.

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    1. Aí mano! Que saudades disso, desses comentários. Como eu disse pra Karla no momento não estamos escrevendo, realmente seria impossível neste momento para mim e Nafasi, mas a vontade existe.

      Não pensem que nos esquecemos de vocês, jamais poderíamos fazer isso. Ainda amamos Rei Leão e pretendemos voltar a escrever sim, só não sabemos quando.
      Temos idéias de novas fanfics e etc, mas bem... um passo de cada vez.

      Não sei muito bem o que falar além disso, apenas saibam que estamos aqui e não abandonamos o Blogger.

      Até mais...

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